Monday, January 10, 2011

Jan 2011 10

Paulista sofre por falta de vagas nos cemitérios

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Situação está feia em Paulista, quando o assunto é enterrar o ente querido. Mesmo havendo certo número de cemitérios no Grande Recife, sepultar alguém está se tornando um desafio por falta de vagas. Como exemplo já são três corpos que foram adiados o dia do sepultamento. Para a família do professor Francisco de Assis Farias, 58 anos, o sepultamento deveria ter acontecido ontem (09), mas o velório teve que ser prolongado até esta manhã, pois os coveiros apenas tiveram autorização para desocupar uma antiga sepultura, hoje. E ainda a família do enlutado teve que pagar R$ 250 para que o corpo fosse embalsamado para resistir toda essa espera.

Isso tudo acontece porque o Cemitério de Paulista está superlotado: a área onde ficam os jazigos foi construída em 1912 e não pode receber mais túmulos. A área mais nova, construída em 1988, onde ficam as 2.750 sepulturas verticais, também não tem mais espaço. As gavetas funcionam em sistema rotativo: o corpo é enterrado e, dois anos depois, a administração do cemitério abre o caixão, leva os restos mortais para o ossuário e a gaveta é liberada novamente.

A solução para o problema de falta de espaço seria construir mais sepulturas verticais no terreno que fica na parte dos fundos, numa área que pertence ao cemitério. O projeto para a construção de 500 novas gavetas já existe e está em fase de licitação.